domingo, 8 de agosto de 2010

Pois é né, mais um dia dos pais. Mas diferente dos outros 4 anos, nesse eu não fiquei tão nostálgica, espero do fundo do meu coração que eu não esteja me esquecendo de tudo que passei... Quem sabe eu não tenha esquecido, mas sim entendido me conformado, acostumado com essa situação, essa solidão. É como se eu tivesse achado um escape, que eu não sei exatamente qual. Acho que eu sempre fiz errado, ficava me corroendo com a minha dor sem pedir ajuda, sem dar carinho aos que ficaram e sempre estiveram esperando por isso, mas hoje quando eu cheguei na casa da dinda e vi meu vôzinho ali sentadinho tomando chimarrão no auge dos seus "quase 80", me bateu um arrependimento tão grande, pelo tempo que eu perdi sofrendo sozinha, sendo que tinha alguém alí do meu lado que precisava muito mais do meu amor e do meu tempo do que essa minha mania de sofrer sozinha. E que bom né, fui me dar conta agora que vim morar fora e que vejo ele uma vez por mes e olhe lá. Assim como meu vô, minha mãezinha também, sempre tão guerreira, me cuidando, me dando os limites de mãe e também os limites de pai, me ensinando a ser independente, a ter força pra suportar qualquer dificuldade, fazendo sim o papel de pai, tão doce e tão rude, e eu sempre na minha sem demonstrar minha gradidão.
Enfim, quero deixar aqui um feliz dia dos pais pra todos eles, e principalmente pra todas as mães que possui também esse papel.

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